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  • Foto do escritorOdirlei Turci

Qual a Tendência dos lançamentos imobiliários até 2022?

Incorporadores, analistas de mercado imobiliário e pesquisadores de tendências participaram de webinar promovido dia 16 de março de 2021 pelo SindusCon-PR, a fim de debater os desafios do setor após a chegada da segunda onda da pandemia no país. Para os especialistas, os lançamentos tendem a manter um bom ritmo nos próximos 8 meses, se estendendo até 2022, por uma única razão: o estoque de imóveis prontos acabou ou está muito baixo, dependendo da região do país.


Os participantes do webinar também foram unânimes quanto à tendência do mercado até o próximo ano. Para eles, o setor imobiliário será mais conservador, até por causa da alta da taxa Selic. Mas a crença é que não faltará dinheiro para financiamentos, tanto para quem quer construir quanto para quem quer comprar a casa própria.


“Mesmo que a taxa Selic aumente 100% em 2021, saindo de 2% para 4% (recentemente foi elevada para 2,75%), não faltará dinheiro para o financiamento imobiliário. A caderneta de poupança, que é a principal fonte de recursos para o SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) está abarrotada. Por isso, acredito, os bancos não irão aumentar a taxa do crédito, pois também estão com muitos recursos”, avalia Celso Petrucci, presidente da comissão de indústria imobiliária da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e também economista-chefe do Secovi-SP.


Mas, afinal, para onde vão caminhar os lançamentos nos meses restantes de 2021 e em 2022? Essa foi a pergunta-chave do debate, também respondida por Petrucci. “Por ano, há 1,4 milhão de arranjos familiares que se modificam, sejam na forma de casamentos ou divórcios. Esse pessoal recorre inicialmente ao bom e velho apartamento com 2 dormitórios, na faixa de 250 mil e 350 mil. É o modelo que a grande parcela que compra imóvel financiado adquire. São aqueles que têm renda familiar na faixa de 7 mil reais a 10 mil reais”, explica o economista.